Economia

Mercado piora projeção para o déficit primário em 2017

Projeção para 2017 de déficit de R$ 149,6 bilhões piorou em relação aos R$ 148,358 bilhões do levantamento anterior

Estimativa extrapola em mais de 10 bilhões de reais o rombo de 139 bilhões de reais para o ano estabelecido como meta pelo governo (./Thinkstock)

Estimativa extrapola em mais de 10 bilhões de reais o rombo de 139 bilhões de reais para o ano estabelecido como meta pelo governo (./Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 11h03.

Brasília - A expectativa para o resultado das contas públicas em 2017 piorou na visão de analistas do mercado, que passaram, por outro lado, a ver desempenho ligeiramente melhor para 2018, segundo relatório Prisma Fiscal divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira.

A projeção para 2017 pela mediana das expectativas com base em fevereiro passou a ser de déficit primário de 149,589 bilhões de reais para o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social), pior que os 148,358 bilhões de reais do levantamento anterior.

Com isso, o número passa a extrapolar em mais de 10 bilhões de reais o rombo de 139 bilhões de reais para o ano estabelecido como meta pelo governo.

Para 2018, o saldo negativo calculado diminuiu a 125 bilhões de reais, contra 125,929 bilhões de reais antes, mas ainda muito superior à estimativa do governo de déficit primário de 79 bilhões de reais.

Em relação à dívida bruta, mostrou o Prisma, houve melhora tanto para 2017 quanto para 2018. Para este ano, a taxa caiu a 76,20 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ante 76,80 por cento no último relatório. Para o ano que vem, passou a 79,62 por cento, contra 80,40 por cento antes.

Acompanhe tudo sobre:Banco Centraleconomia-brasileiraPrevidência SocialTesouro Nacional

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados