Economia

Mercado piora expectativa do PIB após nove semanas de melhora

Especialistas passaram a ver agora retração do PIB em 2020 de 5,31%, contra queda de 5,28% estimada uma semana antes

Economia brasileira: Prévia do PIB, mostrou recuo de 0,68% entre janeiro a março de 2019.  Foto: Ingo Roesler / Getty Images (Ingo Roesler/Getty Images)

Economia brasileira: Prévia do PIB, mostrou recuo de 0,68% entre janeiro a março de 2019. Foto: Ingo Roesler / Getty Images (Ingo Roesler/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 8 de setembro de 2020 às 08h56.

Última atualização em 8 de setembro de 2020 às 08h57.

O mercado piorou a expectativa para a contração da economia brasileira neste ano depois de nove semanas seguidas de melhora, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Focus realizada pelo Banco Central.

Os especialistas consultados passaram a ver agora retração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 de 5,31%, contra queda de 5,28% estimada uma semana antes. Para 2021, eles ainda veem crescimento de 3,50% do PIB.

O levantamento semanal apontou ainda que a expectativa para a alta do IPCA este ano passou a 1,78%, 0,01 ponto percentual a mais, com a inflação ainda sendo calculada em 3% para 2021.

O centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, de 2021, de 3,75%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A pesquisa com uma centena de economistas mostrou ainda que a taxa básica de juros deve terminar 2020 no atual nível de 2,0%, com a expectativa de Selic a 2,88% na mediana das projeções para 2021 permanecendo inalterada.

Por sua vez, o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, elevou a estimativa a taxa de juros neste ano a 1,88% de 1,75% antes, vendo ainda a Selic a 2,0% em 2021.

Acompanhe tudo sobre:Boletim FocusInflaçãoPIBSelic

Mais de Economia

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024