Economia

Mercado de veículos fica estável até 2014, prevê Renault

As vendas do setor devem ficar em 3,65 milhões de unidades anuais, até o final de 2014


	Venda de carros da Renault: o presidente da empresa no Brasil considera que o país tem potencial de ultrapassar os 4 milhões de veículos vendidos por ano entre 2015 e 2017
 (Pascal Le Segretain/Getty Images)

Venda de carros da Renault: o presidente da empresa no Brasil considera que o país tem potencial de ultrapassar os 4 milhões de veículos vendidos por ano entre 2015 e 2017 (Pascal Le Segretain/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 12h06.

São Paulo - O presidente da Renault do Brasil, Olivier Murguet, afirmou, nesta segunda-feira, 21, no Congresso Autodata, em São Paulo, que o cenário para o mercado automotivo no Brasil é de estabilidade nas vendas, em 3,65 milhões de unidades anuais, até o final de 2014.

Segundo ele, a perspectiva se baseia no cenário também de estabilidade para a confiança do consumidor, lastreada nos principais indicadores macroeconômicos - câmbio, juros e inflação.

"Não vejo esses indicadores indo para cima ou para baixo e a conclusão é de que o mercado nacional vai ficar estável em 2014", disse. "Mas há uma retomada de mercados em crise e o Brasil pode se beneficiar via exportação", completou, referindo-se ao um provável crescimento de produção e exportações.

Murguet considera que o Brasil tem potencial de ultrapassar os 4 milhões de veículos vendidos por ano entre 2015 e 2017 e que a meta da companhia francesa é atingir 8% de participação do mercado em 2016, quando 327 mil veículos foram comercializados. A companhia chegou a 7,1% de participação do mercado no terceiro trimestre deste ano, ante 6,6% em 2012.

Diante do cenário de estabilidade, o presidente da Renault afirmou que a grande pergunta é como o Brasil vai retomar o crescimento do mercado de veículos. "O desafio nos próximos anos é o da competitividade. Passamos bem na rentabilidade, por causa do crescimento dos últimos anos, mas não fizemos as reformas estruturais", afirmou.

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