Economia

Mercado de jatos executivos usados fica favorável para vendedores

Em 2017, as entregas de jatos executivos subiram 1,3 por cento, segundo números divulgados nesta semana pela Associação Geral de Fabricantes de Aeronaves

Jatos executivos: a oferta de aeronaves executivas usadas, que disparou depois da crise financeira internacional de 2008, tem limitado a demanda por novos aviões (Divulgação/Divulgação)

Jatos executivos: a oferta de aeronaves executivas usadas, que disparou depois da crise financeira internacional de 2008, tem limitado a demanda por novos aviões (Divulgação/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 22 de fevereiro de 2018 às 17h39.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2018 às 17h41.

Montreal, Canadá - O mercado de jatos executivos usados está começando a virar em favor de vendedores, depois de anos em que compradores tinham a vantagem por causa de oferta elevada, afirmou o vice-presidente financeiro da Bombardier, nesta quinta-feira.

"Estamos começando a ver que esta virada está um pouco mais favorável para o mercado de vendedores do ponto de vista de aeronaves usadas", afirmou John Di Bert, durante conferência em Miami. "Isso absorve muita demanda."

A oferta de aeronaves executivas usadas, que disparou depois da crise financeira internacional de 2008, tem limitado a demanda por novos aviões nos últimos anos e a indústria estima estabilidade em entregas de novas aeronaves até 2019.

Mas os fabricantes de jatos executivos estão vendo menos oferta de aviões usados disponíveis para compradores e com isso esperam que a demanda por novos jatos executivos deverá subir.

Em 2017, as entregas de jatos executivos subiram 1,3 por cento, de 667 para 676 unidades, segundo números divulgados nesta semana pela Associação Geral de Fabricantes de Aeronaves (Gama, na sigla em inglês).

A Bombardier, uma das maiores fabricantes de jatos executivos do mundo e rival da Embraer, tinha anteriormente 500 milhões de dólares em aviões usados em seu inventário, uma vez que aceita modelos usados na troca por novos vendidos aos clientes.

A companhia está agora "completamente vendida", disse Di Bert.

 

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