Economia

Mercado de aviação doméstica cresce 31,45% em abril

Demanda por voos internacionais e taxas de ocupação também subiram, informou a Anac

TAM e Gol continuam na liderança do setor no país (Renata Carvalho/Veja)

TAM e Gol continuam na liderança do setor no país (Renata Carvalho/Veja)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 16h34.

São Paulo - A demanda por voos no mercado aéreo doméstico cresceu 31,45% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação à oferta, o aumento foi de 15,44%. Com isso, a taxa de ocupação chegou a 73,37%, contra 64,43% em abril de 2010. As informações foram divulgadas hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A demanda por voos internacionais operados por empresas brasileiras cresceu 34,88% em relação a abril do ano passado. No mesmo período, a oferta de assentos aumentou 18,59% e a taxa de ocupação atingiu a marca de 81,13%.

A oferta é representada pelo assento-quilômetro oferecido, o que representa a quantidade de quilômetros percorridos por cada assento oferecido. Já a demanda é representada pelo passageiro-quilômetro transportado, o que representa a quantidade de quilômetros voados por cada passageiro.

O grupo TAM (que compreende TAM e Pantanal) ocupa a liderança do setor, com 44,52% do mercado, enquanto Gol/Varig obteve 36,47% do mercado doméstico em abril. As demais empresas do setor aéreo brasileiro ampliaram sua participação de 16,87% em abril de 2010 para 19,01% no mesmo mês deste ano. A Azul ficou com 7,47% de participação, a Webjet com 5,19%, a Trip com 2,66% e a Avianca com 2,6%.

Nas rotas internacionais operadas por empresas brasileiras, a TAM ampliou sua liderança e responde agora por 89,06% do mercado. A Gol/Varig possui 9,98% e a Avianca, 0,95%.

Considerando o desempenho dos quatro primeiros meses do ano, a procura por voos no mercado aéreo doméstico cresceu 20,22% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado. A oferta aumentou 14,75% e a taxa de ocupação passou de 69,43% para 72,74%.

Já nos voos internacionais operados por empresas brasileiras a demanda aumentou 21,28% em relação ao ano passado, enquanto a oferta cresceu 15,17%. A taxa de ocupação passou de 73,99% para 77,92%.

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