Economia

Mercado chinês de smartphones contrai no 1º tri

As vendas de smartphones no país mais populoso do mundo encolheram pela primeira vez em seis anos


	Smartphones: desaceleração na China aumentará a pressão sobre fabricantes
 (Philippe Huguen/AFP)

Smartphones: desaceleração na China aumentará a pressão sobre fabricantes (Philippe Huguen/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 10h14.

Pequim - O mercado de celulares inteligentes da China alcançou a saturação, de acordo com um novo estudo da empresa de pesquisa de mercado IDC que carrega implicações potencialmente significativas para a indústria global liderada por gigantes como Apple e Samsung Electronics.

Durante o primeiro trimestre de 2015, as vendas de smartphones no país mais populoso do mundo encolheram pela primeira vez em seis anos, para 98,8 milhões de unidades, queda de 4,3 por cento ante o ano anterior, informou a IDC em relatório divulgado nesta segunda-feira. O estudo atribuiu a queda à "saturação do mercado".

A expansão de consumidores chineses vinha fomentado a demanda cada vez maior por smartphones nos últimos anos.

Essa demanda impulsionou empresas incluindo a Apple - que teve receita recorde de 16,8 bilhões de dólares na China no último trimestre graças ao lançamento do iPhone série 6 - e a Xiaomim, que cresceu para uma companhia de 46 bilhões de dólares em apenas quatro anos.

A China ultrapassou os Estados Unidos em 2011 e se tornou o maior mercado de smartphones do mundo.

No entanto, os dados da IDC sugerem que já começou uma desaceleração no país.

A desaceleração na China aumentará a pressão sobre fabricantes para que busquem crescimento na Índia e no Sudeste Asiático, onde acerto de parcerias com distribuidores se mostrará crítico, disse Xiaohan Tay, analista da IDC.

Acompanhe tudo sobre:AppleÁsiaChinaEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaIndústria eletroeletrônicaSmartphonesTecnologia da informação

Mais de Economia

Pacheco afirma que corte de gastos será discutido logo após Reforma Tributária

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética