Fábrica em São Bernardo do Campo: projeção para o crescimento do setor industrial em 2014, entretanto, caiu de 1,87% para 1,80% (Nacho Doce/Reuters)
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2014 às 13h44.
Brasília - A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 subiu de 1,67% para 1,70% na pesquisa Focus divulgada nesta quarta-feira, 05, pelo Banco Central (BC) . Para 2015, a estimativa de expansão se manteve em 2,00%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 1,91% e 2,20%.
A projeção para o crescimento do setor industrial em 2014, entretanto, caiu de 1,87% para 1,80%. Para 2015, economistas mantiveram a previsão de avanço industrial em 3,00%. Quatro semanas antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 2,00% para 2014 e de 3,00% em 2015 para o setor.
Os analistas mantiveram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014 em 34,70%. Há quatro semanas, estava em 34,90%. Para 2015, segue em 35,00% há 11 semanas.
IGP-DI
A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2014 subiu de 5,96% para 6,03%. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa passou de 5,92% para 6%.
Quatro semanas atrás, o mercado previa para 2014 altas de 5,90% para o IGP-DI e também de 5,90% para o IGP-M. Para 2015, a projeção para o IGP-DI segue em 5,50% há 14 semanas. Para o IGP-M, continua em 5,50% há sete semanas.
A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2014 subiu de 5,76% para 5,80%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 5,45% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo.
Para 2015, a projeção subiu de 4,85% para 5,00%. Há quatro semanas, também estava em 5,00%. Economistas mantiveram a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - para 2014 em 4,10% e para 2015, em 5,00%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 4,00% e 5,00%.