Economia

Menos consultas sobre financiamentos preocupa, diz BNDES

O presidente do BNDES classificou como "preocupante" a redução no volume de consultas por empréstimo do banco no primeiro semestre


	O presidente do BNDES, Luciano Coutinho
 (Marcos Issa/Bloomberg)

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho (Marcos Issa/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 18h52.

Rio de Janeiro - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, classificou como "preocupante" a redução no volume de consultas por empréstimo do banco no primeiro semestre deste ano.

Segundo ele, a queda nas consultas é reflexo do momento econômico e das incertezas no país.

"O que preocupa mais nesse balanço do primeiro semestre é a redução de consultas, que reflete o momento de alta incerteza no país", disse Coutinho a jornalistas em evento no banco.

De acordo com Coutinho, os desembolsos do primeiro semestre, que totalizaram 68,8 bilhões de reais, queda de 18 por cento frente ao mesmo período de 2015, ainda refletem pedidos de financiamento feitos no ano passado.

A perspectiva do presidente do BNDES é que os desembolsos voltem a crescer na segunda metade de 2015. "O segundo semestre é acima do primeiro, e isso tende a refletir no banco, porque muito do que está acontecendo em 2015 é reflexo do que fora contratado em 2014. Há um efeito de inércia muito grande."

DEBÊNTURES

O presidente do BNDES também declarou que as emissões de debêntures incentivadas, utilizadas para financiar principalmente projetos de infraestrutura, estão "mais devagar" que o esperado pela instituição.

"A emissão de debêntures está decolando um pouquinho mais devagar, mas temos fomentado essa emissão de debêntures complementando o nosso 'funding', porque reduzimos o percentual de cobertura em TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) de todos os projetos em geral", declarou.

Texto atualizado às 18h51

Acompanhe tudo sobre:BNDESEmpréstimos

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE