Economia

Membro do BC japonês diz que estabilidade de títulos é vital

Ryuzo Miyao disse que é vital manter as taxas de juros estáveis, mas não ofereceu nenhuma nova recomendação para conter a recente agitação no mercado de títulos

Membro do Conselho do Banco Central do Japão, Ryuzo Miyao: "importante é garantir que as taxas de juros de curto e longo prazo como um todo sigam um caminho estável", disse (Yuya Shino/Reuters)

Membro do Conselho do Banco Central do Japão, Ryuzo Miyao: "importante é garantir que as taxas de juros de curto e longo prazo como um todo sigam um caminho estável", disse (Yuya Shino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 11h40.

Tóquio - O membro do Conselho do Banco Central do Japão, Ryuzo Miyao, disse nesta terça-feira que é vital manter as taxas de juros de curto e longo prazo estáveis, mas não ofereceu nenhuma nova recomendação para conter a recente agitação no mercado de títulos que ameaça enfraquecer a forte campanha de afrouxamento do banco.

O ex-acadêmico disse que as valorizações nas ações japonesas e das taxas de juros de longo prazo dos Estados Unidos vêm contribuindo para a recente alta nos yields dos títulos do governo japonês.

"O importante é garantir que as taxas de juros de curto e longo prazo como um todo sigam um caminho estável", disse Miyao em coletiva de imprensa, em Tóquio.

Mas em termos do que o BC japonês pode fazer, Miyao reiterou a posição do banco de que irá ajustar as operações de mercado e aprimorar a comunicação com os participantes do mercado.

Miyao também expressou confiança de que o estímulo monetário agressivo do banco central irá ajudar a compensar quaisquer aumentos nas taxas de logo prazo que reflitam expectativas de recuperação econômica no Japão.

"Mesmo quando há pressões altistas nas taxas de juros de longo prazo devido a expectativas de recuperação econômica, a política monetária vai continuar a pressionar para baixo as taxas de juros e, portanto, apoiará fortemente a recuperação econômica", disse Miyao, o membro mais antigo do comitê.

O Banco do Japão anunciou o mais intenso estímulo do mundo no mês passado, prometendo injetar 1,4 trilhão de dólares na economia em menos de dois anos para cumprir sua promessa de atingir 2 por cento de inflação em aproximadamente dois anos.

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