Economia

Melhora opinião de empresários da construção sobre economia

Estabilidade reflete a melhora de um dos componentes do indicador da construção, o Índice de Expectativas, que subiu 3%


	Segundo a FGV, os empresários mostraram-se mais otimistas com a possibilidade de uma situação econômica melhor daqui a seis meses
 (Rawpixel Ltd/Thinkstock)

Segundo a FGV, os empresários mostraram-se mais otimistas com a possibilidade de uma situação econômica melhor daqui a seis meses (Rawpixel Ltd/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2015 às 16h34.

São Paulo - Depois de uma forte queda em maio, o Índice de Confiança da Construção manteve-se estável em junho, com variação de 0,1%. O índice chegou a 73,5 pontos, ficando abaixo da média dos últimos 60 meses, que é de 118,3 pontos. No mês anterior, houve recuo de 4,7%, com 73,4 pontos.

O cálculo é da sondagem apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em entrevistas com representantes de 667 empresas do setor, no período de 1º a 24 de junho.

A estabilidade reflete a melhora de um dos componentes do indicador da construção, o Índice de Expectativas, que subiu 3%, após uma queda de 4% em maio.

Segundo a FGV, os empresários mostraram-se mais otimistas com a possibilidade de uma situação econômica melhor daqui a seis meses. Já em relação ao Índice da Situação Atual (ISA), houve recuo de 4,2%, na sétima redução seguida.

Em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, informou que as condições financeiras das empresas pioraram.

“Mesmo as expectativas, que registraram melhora neste mês, ainda estão bastante deprimidas, com predominância de projeções de queda da atividade da construção”. Ela destacou que, em junho, o nível de emprego no setor caiu 29%, em comparação a junho do ano passado.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasIndústriaIndústrias em geral

Mais de Economia

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda