Economia

Melhora da confiança do investidor alemão mostra recuperação

Alta sugere que país está superando temores de uma piora da crise da dívida e de que estaria voltando a mostrar uma recuperação tímida

Trabalhador entre vigas de aço incandescente na fábrica da empresa alemã Arcelor Mittal, em Hamburgo, Alemanha (Fabian Bimmer/Reuters)

Trabalhador entre vigas de aço incandescente na fábrica da empresa alemã Arcelor Mittal, em Hamburgo, Alemanha (Fabian Bimmer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 10h03.

Mannheim - A <a href="https://exame.com/noticias-sobre/confian%C3%A7a" target="_blank"><strong>confiança </strong></a>do analista e do investidor alemão subiu em maio após ter caído fortemente no mês anterior, sugerindo que a maior economia da zona do euro está superando temores de uma piora da crise da dívida e de que estaria voltando a mostrar uma recuperação tímida.</p>

Economistas disseram que o aumento foi consideravelmente mais fraco do que o esperado, provavelmente com a fraca economia do bloco monetário pesando sobre o sentimento, mas que ainda apontava para a direção certa.

O ZEW, instituto de pesquisa com sede na cidade alemã de Mannheim, informou nesta terça-feira que sua pesquisa mensal de sentimento econômico subiu para 36,4 pontos ante 36,3 em abril. O resultado ficou abaixo do consenso de estimativas em pesquisa da Reuters com 30 economistas de uma leitura de 38,3, mas o ganho é uma melhora significativa em relação à forte queda do mês passado a partir de 48,5.

"A recuperação será vista na primavera (do hemisfério norte) e então continuar", afirmou o economista do ZEW Marcus Kappler. "As condições para a Alemanha iniciar uma recuperação são muito boas ... as condições globais são boas." Os números do ZEW vieram em linha com recentes dados otimistas mostrando que as exportações, as encomendas industriais e a produção subiram em março.

Os dados do ZEW mostraram que uma medida separada sobre as condições atuais caiu para 8,9 este mês ante 9,2 em abril, bem abaixo da previsão de 10,0.

Os índices foram baseados numa pesquisa com 251 analistas e investidores e conduzida entre 29 de abril e 13 de maio, segundo o ZEW.

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