Economia

Meirelles reafirma que pode elevar imposto para garantir meta

A meta do governo central é de um déficit primário de 139 bilhões de reais e na quarta sai o relatório bimestral de receitas e despesas

Meirelles: o ministro da Fazenda também defendeu as reformas econômicas, como a da Previdência e trabalhista (Adriano Machado/Reuters)

Meirelles: o ministro da Fazenda também defendeu as reformas econômicas, como a da Previdência e trabalhista (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de março de 2017 às 16h04.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou nesta terça-feira que elevará impostos se isso for necessário para garantir o cumprimento da meta fiscal e que o montante de um contingenciamento do Orçamento será definido até meados de quarta-feira.

A meta do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) é de um déficit primário de 139 bilhões de reais.

Na quarta-feira, o governo divulga o relatório bimestral de receitas e despesas, em meio às fortes expectativas do anúncio de um contingenciamento de recursos do Orçamento.

A afirmação de Meirelles foi feita após reunião com a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados para discutir a reforma da Previdência.

Depois do encontro com os tucanos, ao participar de evento em Brasília, Meirelles voltou a reafirmar a possibilidade de aumento de imposto caso necessário.

O ministro da Fazenda também defendeu as reformas econômicas, como a da Previdência e trabalhista, encampadas pelo governo e as medidas microeconômicas em andamento para acelerar o crescimento da economia brasileira.

"Essas medidas podem fazer o crescimento sustentável chegar a 4 por cento nos próximos anos", disse Meirelles.

Atualmente, de acordo com o ministro, as condições permitem ao Brasil ter um crescimento sustentável em 2,5 por cento.

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