Economia

Meirelles: medidas econômicas do governo começam a surtir efeito

O ministro da Fazenda citou o dado divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, que indicou criação de 59,8 mil novas vagas formais em abril

Henrique Meirelles: "Ainda vivemos os efeitos de uma recessão muito grande. Mas, apesar do desemprego ainda muito elevado, a boa notícia é que o país começou a crescer e o emprego começou a reagir" (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Henrique Meirelles: "Ainda vivemos os efeitos de uma recessão muito grande. Mas, apesar do desemprego ainda muito elevado, a boa notícia é que o país começou a crescer e o emprego começou a reagir" (Rodolfo Buhrer/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de maio de 2017 às 19h02.

Última atualização em 16 de maio de 2017 às 19h57.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou hoje (16) que as medidas econômicas do governo estão surtindo efeito e atribuiu a isso "resultados melhores na economia".

Meirelles citou o dado divulgado esta manhã pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, que indicou criação de 59,8 mil novas vagas formais em abril.

Também mencionou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Divulgado na segunda-feira (15), o indicador mostrou crescimento de 1,12% da economia no primeiro trimestre.

"O Brasil já começa a reagir. Ainda vivemos os efeitos de uma recessão muito grande. Mas, apesar do desemprego ainda muito elevado, a boa notícia é que o país começou a crescer e o emprego começou a reagir", disse o ministro a jornalistas após um encontro com empresários em Nova Lima (MG).

"A inflação, que até um ano atrás era próxima de 10%, agora fechou abril em 4,08%. Isso faz com que o poder de compra das pessoas aumente", acrescentou.

Segundo Meirelles, a previsão do governo é que no último trimestre deste ano haja um crescimento de 2,7% da atividade econômica na comparação com igual período de 2016.

Ele destacou que a projeção de crescimento para o ano todo é menor, de 0,5%, mas trata-se de uma média global.

"O crescimento que a população vai sentir é esse, de 2,7%", afirmou.

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