Economia

Meirelles: economia deve ter crescido entre 0,7% e 0,8% no 1º tri

Em entrevista, Meirelles afirmou que, se os números do primeiro trimestre forem confirmados, a taxa anualizada de crescimento seria de 3,1%

Henrique Meirelles: o ministro classificou a reação da economia brasileira "como muito forte" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Henrique Meirelles: o ministro classificou a reação da economia brasileira "como muito forte" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 2 de maio de 2017 às 19h26.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira que a economia brasileira deve ter crescido entre 0,7 por cento e 0,8 por cento no primeiro trimestre na comparação com os últimos três meses de 2016.

Em entrevista concedida à GloboNews, Meirelles afirmou que, se os números do primeiro trimestre forem confirmados, a taxa anualizada de crescimento seria de 3,1 por cento.

O ministro classificou a reação da economia brasileira "como muito forte" e disse que as empresas vão ter de se preparar "para aumentar estoques e investimento".

As projeções para o desempenho econômico do primeiro trimestre têm melhorado também depois da mudança na metodologia de cálculo feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na pesquisa dos setores de serviços e de varejo.

Em fevereiro, por exemplo, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB) apurada pelo Banco Central, avançou 1,31 por cento ante janeiro.

Os números do primeiro trimestre também devem marcar o fim da recessão. No quarto trimestre do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil recuou 0,9 por cento ante os três meses anteriores, no oitavo trimestre seguido de recuo.

Meirelles voltou a defender a reforma da Previdência, após levantamento feito pelo Datafolha neste fim de semana mostrando que a grande maioria dos brasileiros é contra as mudanças propostas pelo governo. Segundo o ministro, a reforma vai ajudar a economia a crescer e criar empregos.

"Com a aprovação da reforma da Previdência -- o teto dos gastos já foi aprovado, a trabalhista também --, tudo isso já está fazendo o país crescer e o poder de compra a aumentar", disse Meirelles.

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