Economia

Meirelles diz que país voltará a gerar empregos no 2º semestre

O ministro também afirmou que a confiança de empresários e consumidores melhorou, levando a maior produção e consumo

Henrique Meirelles: para o ministro, agora país já saiu do "fundo do poço" (José Cruz/Agência Brasil)

Henrique Meirelles: para o ministro, agora país já saiu do "fundo do poço" (José Cruz/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de maio de 2017 às 10h04.

Última atualização em 11 de maio de 2017 às 10h09.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (11) que o país vai voltar a gerar emprego a partir do segundo semestre deste ano.

Meirelles participa nesta manhã do programa Agora Brasil, na NBR, canal de TV da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Meirelles fala sobre a economia e as propostas de reforma previdenciária e trabalhista em tramitação no Congresso Nacional.

O ministro afirmou que nos últimos anos o governo gastou excessivamente e a dívida pública subiu "de forma descontrolada". "É precioso esclarecer o fato de que nós herdamos a maior recessão da história do Brasil", declarou. O ministro disse que o país ainda está "pagando o preço" dessa recessão econômica. "Os investimentos caíram e as empresas começaram a demitir e as pessoas pararam de consumir com medo de serem demitidas", disse.

Mas, para o ministro, agora país já saiu do "fundo do poço". "Já estamos crescendo porque o governo cortou as despesas, estamos fazendo as reformas necessárias", acrescentou.

O ministro disse ainda que a confiança de empresários e consumidores melhorou, levando a maior produção e consumo. Com isso, Meirelles afirma que o emprego vai reagir no segundo semestre.

Sobre a Previdência, o ministro respondeu a questionamento sobre as dívidas previdenciárias de empresas. Ele disse que a maior parte da dívida é de empresas insolventes ou falidas, o que torna difícil a recuperação. Ele acrescentou que o valor que pode efetivamente ser recuperado chega a R$ 150 bilhões. "Não cobre nem um ano de déficit da Previdência", disse.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraEmpregosHenrique MeirellesMinistério da Fazenda

Mais de Economia

Cobrança de IOF vai desestimular aportes em planos de previdência do tipo VGBL, dizem especialistas

Governo Lula adotou ao menos 25 medidas que aumentam arredação de impostos desde 2023

Giro do dia: impacto do IOF, INSS e descontos, Sebastião Salgado e Trump versus celulares

Galípolo diz que não interferiu em recuo sobre IOF: 'cabe reconhecer a agilidade do Ministério'