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Meirelles abre mão de candidatura ao governo de Goiás

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, liberou o PMDB de Goiás para definir o candidato ao governo do Estado sem sua participação e reafirmou que só decidirá seu futuro profissional no final de março. "Tomei a decisão de liberar o PMDB de Goiás de qualquer compromisso de dar prioridade ao meu […]

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2010 às 08h03.

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, liberou o PMDB de Goiás para definir o candidato ao governo do Estado sem sua participação e reafirmou que só decidirá seu futuro profissional no final de março.

Meirelles já havia informado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sua decisão de não concorrer ao governo do Estado de Goiás, segundo uma fonte que pediu para não ser identificada. Na conversa, o presidente do BC deixou claro que sua prioridade é contribuir para a estabilidade macroeconômica, o que demanda atuação na esfera federal.

Além do governo de Goiás, Meirelles vem sendo cotado, entre os peemedebistas, para disputar uma das cadeiras do Estado no Senado. Outra possibilidade, que lideranças do partido consideram menos provável, é o presidente do BC compor a chapa governista como candidato a vice da ministra Dilma Rousseff. Hoje, no entanto, o nome preferido no partido é o do presidente da legenda e da Câmara dos Deputados, Michel Temer (SP).

Na nota, Meirelles reafirmou que "a decisão sobre o meu futuro profissional será anunciada ao final de março".

PRESSA
A nota foi divulgada um dia após o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, ter cobrado pressa de Meirelles na decisão de disputar o governo estadual. Iris, considerado candidato natural do PMDB ao governo do Estado, afirmou que um atraso nessa definição poderia levar o partido a perder terreno na disputa local.

Em sua nota, Meirelles disse entender os "apelos" do PMDB, e particularmente de Iris.

"Minhas responsabilidades no Banco Central e com a preservação do equilíbrio macroeconômico do país não permitem, todavia, a antecipação da decisão sobre o meu futuro profissional", afirmou o presidente do BC.

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