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Em meio à polêmica sobre Irã, Lula diz que só diálogo garante paz

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender nesta segunda-feira a negociação e o diálogo entre os países como forma de garantir a paz mundial. Apesar do recado dado enquanto explicava a origem do Fórum Mundial da Aliança das Nações, realizado na última semana no Rio de Janeiro, Lula não mencionou explicitamente […]

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2010 às 11h36.

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender nesta segunda-feira a negociação e o diálogo entre os países como forma de garantir a paz mundial. Apesar do recado dado enquanto explicava a origem do Fórum Mundial da Aliança das Nações, realizado na última semana no Rio de Janeiro, Lula não mencionou explicitamente a polêmica envolvendo o programa nuclear iraniano.

"O Brasil aposta no entendimento, e somente o diálogo é que vai fazer com que a gente cale o barulho das armas", disse Lula no programa semanal de rádio "Café com o Presidente". "É por isso que o Brasil aposta na paz, é por isso que o Brasil aposta no diálogo, é por isso que o Brasil acredita na relação fraterna entre os Estados e entre os povos."

Brasil e Turquia fecharam há duas semanas um acordo com a República Islâmica para a troca de urânio por combustível nuclear pronto para uso pacífico, mas potências lideradas pelos Estados Unidos insistem em aprovar uma nova rodada de sanções contra o país persa. Elas afirmam que o Irã quer construir armas nucleares, o que o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad nega.

Autoridades brasileiras têm alertado para o risco de o caso iraniano se tornar uma repetição do que aconteceu com o Iraque, país que foi invadido por forças lideradas pelos EUA por supostamente ter armas de destruição de massa - o que nunca foi provado.

O Brasil, que também tem um programa nuclear com fins pacíficos, usou o episódio para tentar ganhar espaço nas discussões dos principais temas da agenda internacional. O Fórum Mundial da Aliança das Nações foi criado após os atentados ao metrô de Madri, em 2004. Para Lula, a iniciativa é "uma resposta para aqueles países que pretenderam um dia dividir o mundo, a partir de um suposto choque de civilizações".

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