Economia

Medidas microeconômicas serão anunciadas na quinta, diz Meirelles

"Não gosto de comentar medidas em meio a processo de discussão. As medidas devem ser anunciadas quando decididas", afirmou ministro

Meirelles: "Em linhas gerais, são medidas de desburocratização e aumento da produtividade" (Simon Dawson/Bloomberg/Bloomberg)

Meirelles: "Em linhas gerais, são medidas de desburocratização e aumento da produtividade" (Simon Dawson/Bloomberg/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 18h39.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não quis adiantar o anúncio das medidas microeconômicas que o governo Michel Temer lançará na próxima quinta-feira (15), mas confirmou as linhas gerais do pacote, que deve trazer ações de desburocratização, facilitação de negócios e de acesso ao crédito.

"Não gosto de comentar medidas em meio a processo de discussão. As medidas devem ser anunciadas quando decididas, ao invés de alimentarmos especulações", afirmou.

"Hoje (terça-feira, 13) e amanhã definiremos junto com o presidente Temer quais medidas serão implementadas. As medidas não estão ainda decididas, portanto, não irei preanunciá-las antes de quinta-feira", completou.

Ainda assim, Meirelles avaliou que as medidas em estudo podem possibilitar o crescimento da economia no médio e longo prazos.

"Em linhas gerais, são medidas de desburocratização e aumento da produtividade, com facilitação de crédito sem envolver subsídios e recursos públicos", adiantou.

"São medidas para que a economia produza mais com o mesmo aporte de capital e trabalho, com ações que afetam diretamente a vida das empresas e das pessoas", acrescentou.

O ministro contou que as medidas começaram a ser estudadas há alguns meses, e negou que o pacote seja "reativo" e de curto prazo.

"Me reuni com a diretoria do Banco Mundial em setembro e analisamos medidas de produtividade e facilitação de negócios do Brasil e de outros países. Estava previsto que as medidas seriam anunciadas após a aprovação da PEC (do limite para o crescimento dos gastos)", concluiu.

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