Economia

Medidas do governo são um começo, diz presidente da Fiesp

As medidas microeconômicas anunciadas hoje pelo governo "não resolvem todos os problemas, mas é um começo para estimular a economia", afirmou

Skaf: "A situação da economia brasileira continua muito delicada", disse (Valter Campanato/Agência Brasil)

Skaf: "A situação da economia brasileira continua muito delicada", disse (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de dezembro de 2016 às 20h30.

São Paulo - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse nesta quinta-feira, 15 que as medidas microeconômicas anunciadas hoje pelo governo "não resolvem todos os problemas, mas é um começo para estimular a economia" e ajudarão as empresas a atravessar o atual momento.

Em nota, o empresário destacou três medidas do pacote: o parcelamento de atrasados tributários com possibilidade de compensação com outros tributos e de prejuízos de exercícios anteriores; a possibilidade de renegociação de dívidas vencidas e a vencer com o BNDES; e o fim escalonado da multa de 10% do FGTS em caso de demissão sem justa causa.

Além disso, Skaf considera que o governo apresentou outras medidas também importantes, mas de impacto mais difuso e de prazo mais longo, como por exemplo a redução de burocracia e a promessa de busca de redução dos juros do cartão de crédito.

"A situação da economia brasileira continua muito delicada, e sem dúvida não existe uma medida isolada que possa reanimá-la", disse.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFiespGoverno TemerMichel Temer

Mais de Economia

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados

'Não vamos destruir valor, vamos manter o foco em petróleo e gás', diz presidente da Petrobras

Governo estima R$ 820 milhões de investimentos em energia para áreas isoladas no Norte