Economia

Mauro Borges diz que retomada econômica virá com ajustes

"Há um processo de ajuste macroeconômico que vai nos levar a um novo ciclo de crescimento", afirmou ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior


	Dinheiro: ministro do MDIC citou que a relação entre a dívida pública líquida e o PIB caiu para 34%, o menor nível em décadas, segundo ele
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Dinheiro: ministro do MDIC citou que a relação entre a dívida pública líquida e o PIB caiu para 34%, o menor nível em décadas, segundo ele (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 16h08.

São Paulo - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, mostrou otimismo em relação às perspectivas da economia brasileira e afirmou que o país está passando por ajustes que resultarão em retomada da expansão econômica.

"Há um processo de ajuste macroeconômico que vai nos levar a um novo ciclo de crescimento", afirmou.

Segundo o ministro, que participou nesta terça-feira, 18, da cerimônia de abertura da feira de materiais de construção Feicon Batimat, no centro de exposições Anhembi, na capital paulista, os pontos cruciais para essa retomada são os investimentos em infraestrutura, construção civil e política industrial.

Borges rebateu críticas à equipe econômica do governo, argumentando que o país passou bem pela crise mundial na virada de 2008 para 2009, mantendo um cenário estável nos anos seguintes.

"Não houve descontrole fiscal. E a mudança de patamar do real não resultou em descontrole inflacionário. Dentro de uma situação econômica tensa, conseguimos passar razoavelmente bem", declarou.

O ministro também citou que a relação entre a dívida pública líquida e o PIB caiu para 34%, o menor nível em décadas, segundo ele. "Desde os anos 70 não tínhamos uma relação tão boa quanto essa", frisou.

Diante de um público formado por empresários da construção civil que fizeram cobranças referentes ao excesso de burocracia do setor e rigidez das leis trabalhistas, Borges ainda evocou um metáfora que tem sido utilizada frequentemente pelo governo para se referir a cenários produtivos com pendências.

"Precisamos olhar a parte do copo que esta cheia, não a parte vazia", disse. "É na parte cheia que nós vamos buscar esforços para resolver os problemas da parte vazia", comparou.

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