Economia

Material de construção venderá 7% mais em 2014, diz Anamaco

O patamar ficou acima da perspectiva de 4,5% para este ano


	Consumidor faz compras em loja de materiais de construção: a associação minimiza uma possível dispersão dos consumidores de materiais devido à Copa do Mundo e às eleições
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Consumidor faz compras em loja de materiais de construção: a associação minimiza uma possível dispersão dos consumidores de materiais devido à Copa do Mundo e às eleições (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 11h45.

São Paulo - As vendas de materiais de construção no varejo em 2014 devem ter um desempenho superior ao de 2013, de acordo com projeção divulgada nesta segunda-feira, 4, pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). A instituição espera que o faturamento do setor no País avance 7,2% no ano que vem, patamar acima da perspectiva de 4,5% para este ano.

"Prevemos um crescimento de até 6% no primeiro semestre e de 8% no segundo semestre, fechando o ano com uma variação positiva de 7,2% em 2014", afirmou em nota o presidente da associação Cláudio Conz.

A Anamaco trabalha com a estimativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresça em torno de 3,5% em 2014 e minimiza uma possível dispersão dos consumidores de materiais devido ao eventos como a Copa do Mundo e o período eleitoral.

Pesquisa divulgada pela Anamaco mostra que as vendas de materiais de construção no varejo no País cresceram 4,0% nos dez primeiros meses de 2013 em relação ao mesmo período de 2012. Já no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em outubro, o crescimento foi de 4,5%.

As vendas ainda subiram 3,2% em outubro na comparação com setembro, e ficaram estáveis em relação a outubro do ano passado. Os dados fazem parte da pesquisa com 540 revendedores das cinco regiões do Brasil.

"Continuamos com a nossa previsão de crescer 4,5% até o final do ano, pois os meses de novembro e dezembro são sempre muito positivos para o nosso setor", afirmou Conz, referindo-se às tradicionais reformas domésticas antes das festas de fim de ano.

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