Economia

Marina diz que é natural adesão do PV ao governo Dilma

Segundo a ex-senadora, há muito tempo o grupo majoritário desta sigla já demonstrava esse interesse

Marina cometou sobre o PV na palestra do evento "O Papel do Brasil na Rio 20", realizado hoje na Fundação Armando Álvares Penteado (Agência Brasil)

Marina cometou sobre o PV na palestra do evento "O Papel do Brasil na Rio 20", realizado hoje na Fundação Armando Álvares Penteado (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 14h19.

São Paulo - A ex-senadora Marina Silva afirmou hoje que vê com naturalidade a adesão do Partido Verde(PV), que foi a legenda pela qual disputou a Presidência no ano passado, antes de desfiliar-se em julho deste ano, ao governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo Marina, há muito tempo o grupo majoritário desta sigla já demonstrava esse interesse.

De acordo com Marina, o PV não se dividiu nas eleições majoritárias do ano passado - entre os presidenciáveis do PT, Dilma Rousseff, e do PSDB, José Serra -, por conta da candidatura própria (a sua). "Não vou ser desonesta em dizer que eles estão sendo oportunistas. O grupo majoritário já defendia essa posição e hoje está fazendo prevalecer essa vontade," argumentou.

A ex-senadora proferiu palestra no evento "O Papel do Brasil na Rio+20", realizado hoje na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), na capital paulista, e falou que não é contra a exploração da camada de pré-sal. Contudo, ela quer que os recursos provenientes dessa exploração sejam destinados a pesquisas que levem o País a ser menos dependente do petróleo. Segundo ela, nem o Brasil nem qualquer outro país pode prescindir dessa fonte energética.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesGoverno DilmaMarina SilvaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPV — Partido Verde

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês