Economia

Manutenção dos juros agrava recessão e desemprego, diz CNI

Em comunicado, a CNI informou que as taxas só podem ser reduzidas quando o governo cortar gastos


	Banco Central: a entidade destaca que a queda da atividade econômica ultrapassou o limite do sustentável
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Banco Central: a entidade destaca que a queda da atividade econômica ultrapassou o limite do sustentável (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2016 às 20h53.

A manutenção dos juros em 14,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) agravará a recessão e o desemprego, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em comunicado, a CNI informou que as taxas só podem ser reduzidas quando o governo cortar gastos.

No texto, a entidade destaca que a queda da atividade econômica ultrapassou o limite do sustentável e que a manutenção dos juros básicos era esperada: “a decisão do Copom não surpreendeu a indústria, pois a inflação alta resiste e continua distante da meta”.

Para a CNI, a economia só poderá retomar o crescimento quando os juros caírem, mas a redução depende da implementação das propostas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo.

“Essas medidas são decisivas para o país controlar a demanda, afastar o risco do aumento insustentável da dívida pública e recuperar a confiança dos investidores”, concluiu o comunicado.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCNI – Confederação Nacional da IndústriaCopomEstatísticasIndicadores econômicosJurosMercado financeiroSelic

Mais de Economia

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados

'Não vamos destruir valor, vamos manter o foco em petróleo e gás', diz presidente da Petrobras

Governo estima R$ 820 milhões de investimentos em energia para áreas isoladas no Norte

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados