Economia

Mantega vê 2013 como o ano da virada

Mantega destacou que a economia internacional, com sua instabilidade e baixo crescimento, não ajudou o Brasil tanto no ano de 2013, quanto nos anos anteriores


	Guido Mantega: segundo ministro, o crescimento do PIB mundial, em 2013, será um dos piores, ficando abaixo de 3%
 (Agência Brasil)

Guido Mantega: segundo ministro, o crescimento do PIB mundial, em 2013, será um dos piores, ficando abaixo de 3% (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 14h07.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, acredita que 2013 é o ano da virada e no ano que vem o crescimento da economia brasileira será maior ainda. O governo estima um crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) a soma de todas as riquezas produzidas no país em um ano.

“Acho 2013, foi o fundo do poço no mercado internacional. Talvez, o último ano da crise que começou em 2008. Há fortes indícios de que há um recuperação generalizada na economia internacional. Começando pelos Estados Unidos”, disse Mantega.

Ele também destacou que na Europa as coisas começaram também a melhorar.

Todos estes fatores, avalia, injetaram dinamismo na economia mundial, incluindo as economias asiáticas que se beneficiarão ainda desses reflexos.

Para ele, os principais desafios foram vencidos em 2013. “Começamos o ano preocupados em recuperar o crescimento, que foi fraco em 2012, e também de reduzir a pressão inflacionária, que começou forte em janeiro e fevereiro. Além, disso queríamos ampliar as concessões e os investimentos”, disse.

Mantega destacou que a economia internacional, com sua instabilidade e baixo crescimento, não ajudou o Brasil tanto no ano de 2013, quanto nos anos anteriores.

Segundo ele, o crescimento do PIB mundial, em 2013, será um dos piores, ficando abaixo de 3%. “Se pegarmos a economia mundial, em 2007, a economia mundial cresceu mais de 5%, só para compararmos a descida que a economia mundial deu nesse período”, analisou.

Na avaliação do ministro, 2013 é o ponto da “inflexão”, embora o resultado do final do ano não seja tão bom. Mas, na visão do ministro, já há sinais de recuperação. Logo, informou, se chegará a um PIB mundial próximo de 4%, em 2015.

“Isso será bom para o Brasil porque temos mais mercado consumidor para exportar e os países vizinhos logo poderão ter uma trajetória melhor, com melhoria da nossa balança e na produção das empresas”, por exemplo.

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