Economia

Mantega pede ajuda de Legislativo e Judiciário para política fiscal

Ministro da Fazendo pediu que os outros poderes não pressionem o governo por aumento de gastos

Guido Mantega quer apoio para a política fiscal (Antonio Cruz/ABr)

Guido Mantega quer apoio para a política fiscal (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 13h19.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que a política fiscal será mantida em 2012 como parte da estratégia do governo de assegurar o crescimento da economia de forma equilibrada ante a crise internacional. Hoje Mantega anunciou uma série de medidas para estimular o consumo das famílias no país. As mudanças, segundo ele, irão estimular a produção e o emprego no mercado doméstico.

“O governo está fazendo uma economia de gastos. Ou seja, está gastando menos do que está arrecadando dentro do compromisso que nós assumimos para 2012. Nós vamos continuar com a política fiscal e a austeridade que levarão à diminuição da dívida pública”, disse.

Mantega destacou que o Brasil é atualmente um dos pouco países que mantêm em queda a relação entre a dívida e o Produto Interno Bruto (PIB). Para isso, informou, é importante que o governo mantenha um comportamento fiscal responsável, impedindo aumento dos gastos públicos.

O ministro pediu a colaboração dos outros Poderes. Para ele, é importante que o Judiciário e o Legislativo não pressionem por novos aumentos de gastos neste momento de austeridade. “Temos que impedir que haja aumento de gastos, de consumo no governo, e temos que contar com a colaboração do Legislativo e do Judiciário para que não haja aumento desses gastos”, ressaltou.

Em outubro, de acordo com números divulgados pelo Banco Central, no último dia 25, o superávit primário, receitas menos despesas, excluídos os juros da dívida do setor público consolidado – governo federal, estados, municípios e empresas estatais – chegou a R$ 13,959 bilhões. No mesmo período do ano passado, o superávit primário ficou em R$ 9,738 bilhões.

Nos dez meses do ano, o superávit primário do setor público consolidado chegou a R$ 118,596 bilhões, resultado próximo aos R$ 127,9 bilhões estabelecidos como meta para todo o ano de 2011.

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