Economia

Mantega nega IOF sobre compra de moeda estrangeira

Rumores surgiram depois de o governo anunciar aumento do imposto para cartões de débito no exterior


	Dólar: ministro da Fazenda negou que o IOF incidirá para compra de moeda extrangeira 
 (Susana Gonzalez/Bloomberg)

Dólar: ministro da Fazenda negou que o IOF incidirá para compra de moeda extrangeira  (Susana Gonzalez/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 14h02.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que não procede a informação de que o governo vai taxar com Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) a compra de moeda estrangeira. "O IOF não será colocado em outros itens. Não é um IOF generalizado", disse.

Depois de o governo anunciar, em dezembro, o aumento do IOF para cartões de débito no exterior, analistas passaram a ver a possibilidade de uma futura taxação para a compra de dólar em espécie no mercado de balcão das instituições financeiras. "Estamos colocando um tributo que tem objetivo regulatório, de evitar exageros", disse.

O ministro acrescentou que o objetivo é mais regulatório do que arrecadatório, já que a arrecadação ocorrerá, mas "não é o mais importante". Mantega citou que os gastos dos brasileiros no exterior estão "muito altos" (em 2013 somaram US$ 23 bilhões).

O ministro lembrou que o governo retirou o IOF de 1,5% que incidia na cessão de ações negociadas na bolsa brasileira para lastrear a emissão de American Depositary Receipts (ADR). "Até uma semana atrás tiramos o IOF de operações com ADR. Estamos tirando IOF e não colocando IOF", disse.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarGuido MantegaImpostosIOFLeãoMoedasPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Índice Big Mac: real está 28,4% subvalorizado e tarifas de Trump já pressionam consumidores globais

Senado aprova em 1º turno projeto que tira precatórios do teto do arcabouço fiscal

Moraes mantém decreto do IOF do governo Lula, mas revoga cobrança de operações de risco sacado

É inacreditável que Trump esteja preocupado com a 25 de Março e Pix, diz Rui Costa