Economia

Mantega exalta medidas que mantiveram empregos

O ministro da Fazenda afirmou que o mercado brasileiro de ações vai se beneficiar do crescimento econômico renovado


	O ministro da Fazenda Guido Mantega:  "Emprego elevado não é um milagre", afirmou 
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

O ministro da Fazenda Guido Mantega:  "Emprego elevado não é um milagre", afirmou  (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 14h21.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse em entrevista que o corte de impostos e outras medidas que o Brasil adotou para estimular as vendas de automóveis salvou empregos, ajudando o País a manter o desemprego em recorde de baixa. "Emprego elevado não é um milagre", afirmou Mantega.

O ritmo frenético do governo na adoção de medidas recebeu críticas de quem afirma que o governo está intervindo tanto que assusta os investidores temerosos com mudanças inesperadas.

Um exemplo é a reação à decisão do governo de reduzir a conta de eletricidade para os consumidores pedindo às empresas do setor para renovarem contratos considerando arrecadação menor, o que tem sido visto por alguns como intervenção pesada.

Mantega disse que não concorda com as críticas e afirmou que, ainda que alguns possam reclamar, a maioria vai se beneficiar. O governo está planejando outras reformas para este ano para reduzir os preços do gás natural, e talvez possa estender alguns cortes de impostos na folha de pagamento.

"Isso é o bom ativismo, todas são medidas saudáveis não apenas para produzir frutos em um ou dois anos nas próximas décadas", afirmou ele. "É um novo Brasil que está nascendo."

Mantega previu que o mercado brasileiro de ações vai se beneficiar do crescimento econômico renovado. "O declínio na taxa de juros e a perspectiva para a recuperação do crescimento fará o mercado brasileiro de ação crescer mais este ano", afirmou o ministro. "Acredito que o principal risco foi superado", acrescentou. "Eu vejo um cenário de bonança em 2013."

A perspectiva ensolarada vista por Mantega está em desacordo com registros seus nos dois últimos anos. Em 2011 e 2012, Mantega previu taxas de crescimento para o Brasil que ficaram longe dos resultados atuais. Ele disse que seu otimismo este ano se justifica pelos resultados econômicos recentes que são, de maneira geral, bons para o País.

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