Economia

Para Mantega, previsão do FMI para crescimento é pessimista

Previsão do Fundo Monetário Internacional é de que a economia brasileira crescerá apenas 0,3% neste ano


	Guido Mantega: ministro voltou a culpar o cenário externo pelo baixo crescimento do país
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Guido Mantega: ministro voltou a culpar o cenário externo pelo baixo crescimento do país (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 16h27.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, classificou nesta terça-feira como "um pouco pessimista" a previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que a economia brasileira crescerá apenas 0,3 por cento neste ano e voltou a culpar o cenário externo pelo baixo crescimento do país.

Mantega disse que diferentemente do que disse o FMI, fatores externos predominam para explicar a situação da economia brasileira. A previsão do Ministério da Fazenda é que o Produto Interno Bruto (PIB) suba 0,9 por cento este ano.

O FMI, em seu relatório "Perspectiva Econômica Global" divulgado nesta terça-feira, disse que a fraca competitividade, baixa confiança empresarial e condições financeiras mais apertadas contribuíram para o desempeno fraco da economia brasileira.

O ministro disse ainda que parte da desaceleração da economia brasileira, que entrou em recessão técnica no primeiro semestre, se deve à falta de crédito resultante da política monetária contracionista adotada para controlar a inflação.

E previu que o país teve "um bom crescimento" no terceiro trimestre.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPolítica no Brasileconomia-brasileiraIndicadores econômicosDesenvolvimento econômicoCrescimento econômicoFMIPIBMinistério da FazendaGuido Mantega

Mais de Economia

Alckmin celebra corte de tarifas dos EUA, mas cobra fim da sobretaxa

Haddad cobra votação de projeto que pune devedor contumaz na Câmara

PIB cresce em todos os estados em 2023; Acre, MS e MT lideram avanço

Número dos que procuram emprego há 2 anos cai 17,8% em 2025, diz IBGE