Economia

Mantega descarta novas medidas de estímulo

O ministro afirmou que o consumo não será carro chefe da economia

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: Mantega também destacou que as taxas de juros para o crédito aos investimentos são as mais baixas dos últimos tempos. (Wilson Dias/ABr)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: Mantega também destacou que as taxas de juros para o crédito aos investimentos são as mais baixas dos últimos tempos. (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou a aprovação de novas medidas de estímulo à economia, ao comentar hoje (29) o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano.

No primeiro trimestre deste ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento do PIB (soma de todos os bens e serviços produzidos no país) alcançou 0,6%, em comparação aos últimos três meses de 2012.

Para Mantega, as medidas de estímulo à economia adotadas nos últimos anos continuam produzindo resultados na economia. “Os estímulos que foram tomados continuarão fazendo efeito. Temos um programa de desonerações e isso continuará dando estímulos e aumentando a competitividade da economia brasileira”, disse Mantega.

Mantega também destacou que as taxas de juros para o crédito aos investimentos são as mais baixas dos últimos tempos.

Sobre o consumo, Mantega também ressaltou que não haverá novas medidas de estímulo. Para o ministro, os investimentos vão dinamizar toda a economia, com aumento das contratações e, por consequência, do consumo. “O consumo não deverá ser o carro chefe do crescimento da economia”, disse.

Sobre a inflação, Mantega disse que, com a nova safra de alimentos, os preços devem cair. “Agora começa a safra e há uma grande oferta de produtos agrícolas. Então daqui para frente haverá uma redução de preços”, disse.

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