Economia

Mansueto vê reforma tributária 'antes do esperado'

Mansueto disse que as contas primárias podem caminhar para um déficit em torno de R$ 100 bilhões neste ano

Mansueto de Almeida Junior, Secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Mansueto de Almeida Junior, Secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de janeiro de 2023 às 08h47.

Um dia depois de anunciar suas primeiras medidas econômicas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu ontem, em São Paulo, com economistas de bancos. À saída do encontro, o ex-secretário do Tesouro Mansueto Almeida, que hoje é economista-chefe do BTG, afirmou que a proposta de reforma tributária poderá ser levada ao Congresso "mais rápido do que a gente esperava". "A questão tributária está avançando bastante. As discussões estão muito boas."

Sobre o pacote, Mansueto disse que as contas primárias podem caminhar para um déficit em torno de R$ 100 bilhões neste ano, o que seria "muito positivo" para derrubar os juros e gerar um ambiente de crescimento.

Já o ex-ministro Joaquim Levy falou em "boa notícia". "Estão olhando com bastante atenção os próximos passos", disse ele, atualmente diretor de estratégia, economia e relações com mercados do Safra.

Ainda segundo participantes do encontro, além de reforçar as indicações dadas durante o anúncio das primeiras medidas (que miram a reversão do déficit nas contas primárias), Haddad reiterou também o compromisso de apresentar o novo arcabouço fiscal ainda neste primeiro semestre.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbtg-investimentosEconomistasFernando HaddadMinistério da FazendaReforma tributária

Mais de Economia

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês

Rui Costa diz que pacote de corte de gastos não vai atingir despesas com saúde e educação