Economia

Mais da metade dos brasileiros quer comprar presentes no Dia das Mães

No segundo Dia das Mães "pandêmico", cestas de café da manhã e delivery de refeições ganham espaço entre as opções de presente; comércio espera recuperar perdas

Movimento em frente a shopping center de São Paulo. (Roberto Parizotti/Fotos Públicas)

Movimento em frente a shopping center de São Paulo. (Roberto Parizotti/Fotos Públicas)

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GabrielJusto

Publicado em 25 de abril de 2021 às 14h01.

Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) aponta que 58,6% dos brasileiros pretendem dar presentes no Dia das Mães. A data será celebrada no próximo dia 9 de maio. Os itens mais citados são os de calçados e vestuários, com a preferência de 65,2% dos brasileiros. Os perfumes e cosméticos foram mencionados por 53,9%.

Os móveis e eletrodomésticos são uma opção para 49,5% dos consumidores brasileiros, mas o índice cai para 34,3% entre os residentes do estado de São Paulo. Para o economista da associação comercial, Marcel Solimeo, isso é um reflexo da quarentena contra o novo coronavírus. “Isso tudo é resultado do home office e da vida mais doméstica que a sociedade está vivendo nestes tempos”, destacou.

Ganharam espaço nas preferências as cestas de café da manhã (18,6%) e delivery de refeições (11,3%).

Esperança de recuperação

O Dia das Mães é uma das apostas do setor para recuperar parte das perdas dos últimos meses. Nos primeiros quinze dias de abril, o varejo da cidade de São Paulo registrou uma queda de 30,7% no movimento. Segundo Solimeo, a retração em comparação com março aconteceu devido ao aumento das restrições da quarentena no estado para conter a disseminação da covid-19.

“No começo de março o comércio funcionava. No início de abril estava fechado. A queda desta movimentação era inevitável. A esperança de uma melhora significativa da economia só virá com o aumento da oferta de vacinas”, avalia o economista.

Apesar do movimento na primeira metade de abril ser 60% maior do que o verificado no mesmo período de 2020, o resultado ainda é 40% abaixo de 2019. Além da data comemorativa, o economista diz acreditar que o setor pode ganhar força com a liberação do auxílio emergencial e o adiantamento de metade do 13º salário para os aposentados.

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