Economia

Maiores bancos do mundo veem Brasil crescer até 1,5% em 2017

Instituto Internacional de Finanças, formado pelos 500 maiores bancos do mundo, projetou que Brasil deve crescer até 1,5% em 2018 e mais de 3% em 2018


	Projeções: tom de relatório do IIF sobre o Brasil é otimista, destacando compromisso de restituir a credibilidade na economia
 (ThinkStock)

Projeções: tom de relatório do IIF sobre o Brasil é otimista, destacando compromisso de restituir a credibilidade na economia (ThinkStock)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2016 às 08h58.

Nova York - O Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos 500 maiores bancos do mundo e com sede em Washington, divulgou um documento nesta terça-feira, 19, em que melhora as projeções de crescimento para a economia brasileira.

A previsão é que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça até 1,5% em 2017 e mais de 3% em 2018. Os juros devem começar a cair a partir de outubro e ficar em 13,25% no fim de 2016 e 10% no ano que vem.

O relatório do IIF comenta a percepção da instituição após as reuniões na semana passada em Brasília com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, além de outros membros do governo e representantes do setor privado.

O tom do relatório é otimista sobre o Brasil, com o economista do IIF, Ramón Aracena, destacando comprometimento do governo em reconstruir a credibilidade na política econômica, com consequente impacto nos níveis de confiança de empresários, investidores e consumidores.

"O BC mostra comprometimento em trazer a inflação para a meta e a Fazenda está tentando implementar um ajuste fiscal "gradual, mas significativo", destaca o economista do instituto.

Para o IIF, a questão essencial para a economia brasileira é o ajuste fiscal, que precisa contar com a resolução de questões estruturais, como a rigidez no Orçamento brasileiro, com gastos atrelados a leis respondendo por mais de 90% das despesas.

O relatório destaca que o primeiro passo para encarar esse problema foi a proposta de um teto para limitar o crescimento das despesas. A expectativa é que a emenda constitucional seja aprovada no Congresso ate o primeiro trimestre de 2017.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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