Montagem mostra a evolução da construção da Tokyo Skytree (Jiji Press/AFP)
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2012 às 10h48.
Tóquio - A maior torre do mundo, a Tokyo Skytree, foi aberta ao público nesta terça-feira com milhares de visitantes se reunindo na nova atração da capital japonesa.
Apesar do tempo chuvoso, moradores e turistas se dirigiram para os arredores da torre de 634 metros e para seu shopping e complexo adjacentes, que também abriram nesta terça-feira.
Mas aqueles que esperavam uma vista espetacular do observatório a 350 metros de altura foram frustrados pelo tempo.
"Eu esperava há muito tempo para vir aqui", afirmou Ayumi Nakazawa, que ganhou ingressos para a cerimônia de inauguração da torre, que é a segunda maior estrutura do mundo.
"Não posso ver a vista (por causa da chuva), mas é empolgante", afirmou Nakazawa à imprensa depois de ser a primeira visitante oficial ao observatório.
O setor do turismo do Japão, fortemente atingido, espera que a torre irá impulsionar o número de visitantes estrangeiros, após os números despencarem pelo terremoto e tsunami que atingiram o país no ano passado.
O desastre, que desencadeou a pior crise nuclear em uma geração, viu o número de turistas no Japão cair 27,8% em relação ao ano anterior, quando havia recebido 6,22 milhões de pessoas, de acordo com a Organização Nacional do Turismo do Japão.
Em meio a preocupações com a segurança, o operador da torre afirmou que a Tokyo Skytree é equipada com tecnologia de ponta para conter os tremores de terra que atingem regularmente o Japão, uma das nações com mais atividade sísmica.
A Tokyo Skytree é a segunda maior estrutura já produzida pelo homem no mundo, superada apenas pela torre Burj Khalifa, de Dubai, com 828 metros.
Ela é maior que a Canton Tower, de 600 metros, na cidade chinesa de Guangzhou, e que a CN Tower, de 553 metros, na cidade canadense de Toronto.
Na capital japonesa, a Tokyo Skytree ofusca monumentos do luxuoso distrito oeste, incluindo a Tokyo Tower, de 333 metros, construída em 1958 e que se tornou símbolo do rápido crescimento do país no pós-guerra.