Economia

Maia quer votar MP da TLP ainda hoje, diz deputado do PT

A proposta de criação da TLP foi aprovada no início da tarde desta quarta-feira, por 17 votos a 6, em uma comissão mista do Congresso

Câmara: o governo corre contra o tempo para votar o mais rápido possível a MP, que enfrenta forte resistência (Movimentos repudiam ocultação de doadores em campanhas eleitorais/Agência Brasil)

Câmara: o governo corre contra o tempo para votar o mais rápido possível a MP, que enfrenta forte resistência (Movimentos repudiam ocultação de doadores em campanhas eleitorais/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de agosto de 2017 às 21h06.

Brasília - Líder da oposição na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE) afirmou nesta quarta-feira, 23, que o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pretende colocar para votar no plenário ainda na noite desta quarta-feira a medida provisória (MP) 777/2017, que cria uma nova taxa de juros para balizar os empréstimos do BNDES.

De acordo com o parlamentar cearense, Maia quer pautar a MP ainda nesta noite porque a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma política, que acontece neste momento, deve acabar mais cedo, por falta de acordo.

Mais cedo, o presidente da Câmara já tinha dito que, caso não conseguisse votar a medida provisória nesta quarta-feira, colocaria a proposta para votar no plenário na manhã desta quinta-feira, 24. "Estarei sentado aqui às 10h30 para que a gente possa votar a MP 777 nesta semana", disse Maia.

A proposta de criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) - uma iniciativa da equipe econômica, em projeto de autoria da Presidência da República - foi aprovada no início da tarde desta quarta-feira, por 17 votos a 6, em uma comissão mista do Congresso Nacional.

O governo corre contra o tempo para votar o mais rápido possível a MP, que enfrenta forte resistência da oposição e até de parlamentares da base aliada, como o senador José Serra (PSDB-SP). Após passar pelo plenário da Câmara, a matéria ainda precisa ser votada no Senado até 7 de setembro, quando perde a validade.

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