Economia

Maia: projeto sobre autonomia do BC tem termos defendidos por Ilan

O presidente do BC, Ilan Goldfajn, e diretores da instituição se reuniram hoje com Maia e líderes de partidos para discutir a proposta de autonomia

Rodrigo Maia: "Tudo o que a equipe econômica e o BC defendem já está no texto do deputado Celso Maldaner" (Germano Luders/Exame)

Rodrigo Maia: "Tudo o que a equipe econômica e o BC defendem já está no texto do deputado Celso Maldaner" (Germano Luders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de abril de 2018 às 18h36.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira, 25, a jornalistas que o projeto de autonomia do Banco Central que está na Câmara, sob a relatoria do deputado Celso Maldaner (MDB-SC), "tem todos os termos que são defendidos pelo presidente do BC e sua equipe". Entre eles, Maia citou o estabelecimento de mandatos fixos para os dirigentes do BC, a autonomia da instituição, atribuição do BC e a independência administrativa.

No início da tarde desta terça, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, e diretores da instituição estiveram reunidos, na residência oficial do presidente da Câmara, com Maia e líderes de partidos, para discutir a proposta de autonomia.

Além da proposta que está na Câmara, a Casa Civil e o Banco Central vêm trabalhando para finalizar um projeto próprio de autonomia. Uma das ideias é que este projeto seja encaminhado pelo governo à Câmara nas próximas semanas. Neste caso, ele poderia ser apensado à proposta que já está sendo relatada por Maldaner.

"Tudo o que a equipe econômica e o BC defendem já está no texto do deputado Celso Maldaner", afirmou Maia. "Não sei se é necessário apresentar outro projeto. Nem sei se (o novo projeto) será apensado em projeto que já tem urgência", acrescentou.

Mais cedo, o deputado Celso Maldaner afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o projeto de autonomia do BC só será votado no plenário da Casa após o feriado do Dia do Trabalho, comemorado na próxima terça-feira, 1º de maio. Ele afirmou que só apresentará o substitutivo com o texto negociado entre o Legislativo e o governo depois do feriado.

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