Economia

Maia elogia medidas econômicas e defende mais recursos contra coronavírus

Maia disse que o coronavírus tem dimensão tão grande que tornou menor o impasse entre o governo e o Congresso sobre o Orçamento Impositivo

Coronavírus: Maia afirmou que será preciso garantir renda aos trabalhadores informais (Cristiano Mariz/Exame)

Coronavírus: Maia afirmou que será preciso garantir renda aos trabalhadores informais (Cristiano Mariz/Exame)

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Reuters

Publicado em 16 de março de 2020 às 13h04.

Última atualização em 16 de março de 2020 às 13h04.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), considerou positivas as medidas econômicas aprovadas nesta segunda-feira pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em resposta aos impactos do coronavírus sobre a economia brasileira, e disse que será necessário investir mais do que os 5 bilhões de reais inicialmente destinados para combater a doença.

Segundo Maia, a crise do coronavírus tem dimensão tão grande que tornou menor o impasse entre o governo e o Congresso a respeito do Orçamento Impositivo, uma vez que a prioridade de gastos este ano passou a ser o enfrentamento ao coronavírus.

Maia ressaltou, em entrevista à Rádio Bandeirantes, que será preciso garantir renda aos trabalhadores informais que serão diretamente afetados pelo surto, assim como a manutenção dos empregos.

O presidente da Câmara acrescentou que o Congresso vai trabalhar em busca de construir consensos para fazer avançar os projetos apresentados pelo Executivo para o enfrentamento ao coronavírus

"Queremos ajudar o governo a ter todas as condições para enfrentar crise do coronavírus, com qualquer Orçamento que seja", afirmou. "Nosso conflito político será tratado depois."

O deputado considerou positivas as medidas anunciadas mais cedo pelo CMN para facilitar a renegociação de dívidas.

Em uma frente, o governo dispensou os bancos de aumentarem o provisionamento no caso de repatriação de operações de crédito realizadas nos próximos seis meses. Em outra medida, o governo ampliou a folga de capital do sistema financeiro nacional em 56 bilhões de reais, permitindo que a capacidade de crédito seja elevada em 637 bilhões de reais. 

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