Economia

Maia e Ilan retomam conversa sobre autonomia do Banco Central

Além das iniciativas já defendidas pelo BC no Congresso Nacional, eles voltaram a tratar do antigo projeto de independência formal do banco

Maia comentou que a independência do BC teria "impacto muito forte na economia" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Maia comentou que a independência do BC teria "impacto muito forte na economia" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de fevereiro de 2018 às 14h12.

Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, tiveram reunião na manhã desta quarta-feira, 7, e debateram a agenda legislativa da autoridade monetária.

Além das iniciativas já defendidas pelo BC no Congresso Nacional, os dois voltaram a tratar do antigo projeto de independência formal do BC.

"Discutimos de tudo, menos de Copom", disse. O Comitê de Política Monetária (Copom) decide na noite desta quarta o rumo do juro básico da economia.

"Discutimos a agenda dele (do BC), de cadastro positivo, modernização do sistema de duplicatas e a possibilidade dos depósitos voluntários", disse, em entrevista em frente à residência oficial da Câmara.

"E iniciamos muito levemente a retomada de um debate que eu tenho até um projeto que é sobre a autonomia do BC", defendeu.

Maia comentou que a independência da autoridade teria "impacto muito forte na economia" e mencionou o desejo de avançar "nesse tema, nesse debate e até votar, se tiver agenda, nesse primeiro semestre".

Para o presidente da Câmara, a agenda do BC é "pró-sociedade" porque tem como consequência fatos positivos aos consumidores, como a redução do juro e do spread bancário.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCongressoIlan GoldfajnRodrigo Maia

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump