Economia

Maia diz que reforma tributária pode adicionar 1 ponto percentual ao PIB

O presidente da Câmara dos Deputados admitiu ainda que parte da culpa pelo baixo crescimento do país se deve aos conflitos entre Executivo e Legislativo

Rodrigo Maia: presidente da Câmara admitiu interferência do conflito entre governo e Congresso no crescimento do país (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Rodrigo Maia: presidente da Câmara admitiu interferência do conflito entre governo e Congresso no crescimento do país (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 10 de março de 2020 às 16h17.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender nesta terça-feira a aprovação de reformas econômicas, como a tributária e a administrativa, mas ponderou que uma solução para a crise não pode ficar a cargo apenas do Parlamento.

Segundo ele, a reorganização do sistema tributário pode resultar em um aumento de um ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB). Maia afirmou ainda que parte da culpa pelo baixo crescimento se deve aos conflitos entre Executivo e Legislativo.

O deputado voltou a dizer que aguarda o envio das reformas administrativa e tributária do governo ao Congresso. "A reforma administrativa da Câmara está pronta aguardando a do governo, vamos esperar mais uma ou duas semanas no máximo", comentou.

Com a crise internacional se agravando, Maia disse também que o foco do Parlamento será cobrar do governo que ele venha a público anunciar sua agenda para a recuperação da economia do País.

"É importante que o governo venha público e faça como o presidente norte-americano fez ontem, dizendo que vai propor à sociedade e aos senadores e deputados uma agenda para o estímulo da economia. Nós precisamos entender o que o governo avalia, por exemplo, do impacto da falta de peças no setor automobilístico", disse o presidente da Câmara.

"Precisamos que o governo venha público e organize os próximos passos na questão, a curto prazo e a médio e longo prazo, em conjunto com o Parlamento, para que a gente possa votar essas matérias que estamos defendendo desde o ano passado", afirmou Maia. "O importante é que o Parlamento continua contribuído."

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