Economia

Maia diz que crise de petróleo deve ter impacto de "um ou dois meses"

Maia defendeu a adoção de medidas emergenciais e afirmou que a crise pode se tornar uma oportunidade "se agora os poderes agirem em harmonia"

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia
  (Amanda Perobelli/Reuters)

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (Amanda Perobelli/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de março de 2020 às 16h28.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira, 9, que a crise do petróleo deve ter impacto de "um ou dois meses". Ele afirmou também não esperar que o choque tenha efeitos permanentes.

Em evento sobre educação, Maia acabou comentando que esteve no domingo, 8, com o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, com o chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia, Esteves Colnago, e com um representante da Secretaria de Governo. Ele não detalhou o assunto discutido.

No domingo à noite, Maia publicou em sua conta no Twitter, logo após as primeiras notícias sobre o choque nos preços do petróleo um alerta de que o cenário internacional "exige seriedade e diálogo das lideranças do País".

Ele defendeu a adoção de medidas emergenciais e afirmou que a crise pode se tornar uma oportunidade "se agora os poderes da República agirem em harmonia e com espírito democrático".

No evento desta segunda-feira, ao discutir o destino do Fundeb, fundo para a educação básica, Maia disse que não faz nada sem combinar com Mansueto. "Posso até não combinar com Paulo Guedes (ministro da Economia), mas não (deixo de combinar) com o Mansueto. Ele é o Tesouro", comentou.

Acompanhe tudo sobre:PetróleoRodrigo Maia

Mais de Economia

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda

Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições

Ministros apresentam a Lula relação de projetos para receber investimentos da China