Economia

Maia diz que ainda não há acordo para votar reoneração e MP dos fundos

Maia afirmou que a pauta do plenário desta semana deve se concentrar em dois pontos. Um deles é o projeto que cria o cadastro positivo

Rodrigo Maia: em março, presidente da Câmara já tinha anunciado que é contra a medida provisória (Adriano Machado/Reuters)

Rodrigo Maia: em março, presidente da Câmara já tinha anunciado que é contra a medida provisória (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de abril de 2018 às 17h16.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira, 3, que ainda não há acordo para votar duas propostas do ajuste fiscal tocado pela área econômica: o projeto da reoneração da folha de pagamento e a medida provisória (MP) que altera a forma de tributação dos fundos exclusivos de investidores de alta renda.

Maia afirmou que a pauta do plenário desta semana deve se concentrar em dois pontos. Um deles é o projeto que cria o cadastro positivo, que o presidente da Câmara disse que tentará votar nesta quarta-feira, 4.

O outro é projeto que cria o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), que o parlamentar fluminense quer colocar em votação ainda nesta terça-feira.

Sem acordo, a MP dos fundos deve acabar caducando. Editada em 31 de outubro do ano passado, a proposta perde a validade no próximo dia 8 de abril. Em março, Maia já tinha anunciado que é contra a medida.

Na avaliação dele, o governo dá uma sinalização equivocada de insegurança jurídica ao propor alteração das regras no meio do processo de investimentos.

Governadores

O presidente da Câmara está reunido nesta tarde de terça-feira com governadores. Segundo Maia, a pauta do encontro será o projeto que permite aos Estados venderem ao mercado financeiro créditos que têm a receber de contribuintes, a chamada securitização de dívidas. A proposta já foi aprovada no Senado e aguarda análise dos deputados.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosRodrigo Maia

Mais de Economia

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo

Brasil será menos impactado por políticas do Trump, diz Campos Neto

OPINIÃO: Fim da linha