Economia

Macri procura apoio para mudanças políticas e reforma tributária

Em um discurso a governadores, líderes empresariais e legisladores, o presidente da Argentina disse que o país precisa aprovar os avanços políticos

Macri (Marcos Brindicci/Reuters)

Macri (Marcos Brindicci/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de outubro de 2017 às 06h19.

Buenos Aires - O presidente da Argentina, Mauricio Macri, pediu para que a população apoie várias novas políticas para reformar o código tributário do país, o sistema de previdência social e para que as instituições atraiam investimentos e tornem a economia mais competitiva.

Em um discurso a governadores, líderes empresariais e legisladores, Macri disse que a Argentina precisa aprovar mudanças políticas no governo federal e nas províncias.

Apoiado por um desempenho inesperadamente forte nas eleições legislativas da semana passada, Macri disse que pediria impostos menores ao Congresso e um corte no déficit federal. Ele também disse que pediria aos congressistas que facilitem para as empresas na criação de empregos.

"Se não tivermos um consenso básico sobre o caminho para o desenvolvimento do nosso país, nossos planos para instituições públicas não será sustentável e não haverá investimento", disse Macri.

O presidente, no entanto, deu poucos detalhes sobre as diretrizes, dizendo que quer que outros líderes consigam consenso em pontos básicos das políticas. Ele propôs a criação de um comitê de especialistas para encontrar formas de reformar a previdência social. O seu chefe de gabinete, Marcos Peña, disse depois que pode levar anos até que o comitê ofereça recomendações políticas.

Peña também disse que, enquanto isso, o governo vai reprimir o abuso no sistema de aposentadoria, para garantir que os benefícios estão ajustados em linha com a inflação. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaMauricio MacriReforma política

Mais de Economia

INSS suspende pagamento bônus para reduzir fila de pedidos por falta de recursos

FMI aponta trajetória de alta da dívida do Brasil, que deve alcançar 98,1% do PIB em cinco anos

Haddad defende fim de restrições comerciais unilaterais ao FMI e destaca compromisso com a meta

Varejo cresce 0,2% em agosto, diz IBGE