Economia

IGP-M registra alta de 0,47% na primeira prévia de junho

O mesmo período de maio teve alta de 0,51%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV)


	O índice é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis
 (Divulgação)

O índice é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 08h45.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,47 por cento na primeira prévia de junho, contra avanço de 0,51 por cento no mesmo período do mês anterior, com a desaceleração da alta dos preços no atacado compensando a pressão no varejo.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta quinta-feira que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) --que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral-- teve alta de 0,35 por cento na primeira prévia de junho, após subir 0,56 por cento no mês anterior.

No IPA, a alta dos produtos industriais desacelerou a 0,65 por cento no período, contra 1,37 por cento no mês anterior. Já a queda dos produtos agropecuários perdeu força, recuando 0,45 por cento contra queda de 1,52 por cento na primeira prévia de maio.

O Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no IGP-M, avançou 0,60 por cento na primeira prévia deste mês, contra alta de 0,47 por cento no mesmo período de maio.

Segundo a FGV, a maior contribuição para o resultado foi dada pelo Alimentação, cuja alta acelerou a 0,66 por cento contra 0,10 por cento anteriormente. O destaque foi o item hortaliças e legumes, cujo custo subiu 6,34 por cento na primeira prévia de junho ante queda de 0,34 por cento no mesmo período do mês anterior.

A FGV divulgou ainda que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a alta a 0,90 por cento no período, ante 0,27 por cento na primeira prévia de maio.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

Acompanhe tudo sobre:aluguel-de-imoveisEmpresasEnergiaEnergia elétricaEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIGP-MIndicadores econômicosInflaçãoServiços

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024

Lula se reúne hoje com Haddad para receber redação final do pacote de corte de gastos

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal