Economia

Lupi estima criação de 3 milhões de vagas de emprego

De acordo com o ministro, o impulso será verificado na segunda metade do ano, ao contrário do que ocorreu no ano passado

Lupi: "Sou voz isolada, mas o segundo semestre será melhor" (Marcello Casal Jr./ABr/Agência Brasil)

Lupi: "Sou voz isolada, mas o segundo semestre será melhor" (Marcello Casal Jr./ABr/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 13h10.

Brasília - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, manteve hoje a projeção de criação de 3 milhões de empregos formais no País. "Sou voz isolada, mas o segundo semestre será melhor", estimou. Segundo ele, o impulso será verificado na segunda metade do ano, ao contrário do que ocorreu em 2010. De acordo com o ministro, de julho a dezembro do ano passado, a geração de empregos públicos foi penalizada por conta das eleições, o que não deve ocorrer este ano. "O segundo semestre de 2010 teve efeito forte do processo eleitoral, mas agora muitos processos vão deslanchar".

Apesar do saldo menor de geração de empregos acumulado de janeiro a junho deste ano na comparação com o mesmo período de 2010, Lupi insiste que não há desaceleração do mercado de trabalho brasileiro. "Não vejo desaceleração, pode haver é um crescimento menor", avaliou, admitindo porém, em seguida, a existência de "uma pequena queda" de um ano para o outro.

Questionado se o mercado de trabalho robusto não influenciaria o Banco Central a seguir elevando a taxa básica de juros, o ministro respondeu: "Isso não depende de mim. Se eu fosse o Banco Central, isso seria resolvido há muito tempo", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Carlos LupiDesempregoEmpregosGoverno DilmaNível de empregoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

China surpreende mercado e mantém juros inalterados

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi