Economia

Lula: vamos acabar com o 'maldito' déficit habitacional

Itabuna, BA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a cerimônia de inauguração de um trecho do gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene), em Itabuna (BA), para fazer novas promessas de governo e defender a sua política social. Ao lado da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, Lula anunciou que na próxima segunda-feira lançará uma […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Itabuna, BA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a cerimônia de inauguração de um trecho do gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene), em Itabuna (BA), para fazer novas promessas de governo e defender a sua política social. Ao lado da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, Lula anunciou que na próxima segunda-feira lançará uma nova versão do programa Minha Casa, Minha Vida, com a previsão de construção de mais 2 milhões de casas populares. "Vamos acabar com o maldito déficit habitacional nos próximos anos", afirmou o presidente. A uma plateia de mais de mil pessoas, que gritava o nome dele e de Dilma, Lula disse que em sua gestão, o Nordeste passou a receber mais atenção do governo federal e que o nordestino passou a ser tratado igual a outros brasileiros.

Ao comentar sobre a descoberta de petróleo na camada do pré-sal, Lula disse que isso foi resultado de investimento em pesquisas na Petrobras. "Não pensem que a gente achou o pré-sal porque Deus é brasileiro. Embora eu ache que seja mesmo, pois quando olho um quadro, vejo a cara dele e não tenho dúvida de que ele nasceu aqui no Nordeste", afirmou.

A ministra Dilma Rousseff foi o foco das atenções das autoridades e sindicalistas que discursaram na cerimônia. O governador da Bahia, Jaques Wagner, a chamou de "generala" e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, referindo-se ao cargo que ela ocupou, de presidente do conselho de administração da Petrobras, referiu-se a ela como "minha presidente".

O sindicalista João Antonio de Moraes, da Federação Única dos Petroleiros, usou o microfone para atacar o PSDB, partido adversário de Dilma, que, segundo Moraes, defende a política de privatização do setor de petróleo e gás. Já o discurso da pré-candidata do PT não despertou entusiasmo na plateia. Ela defendeu o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e negou que ele seja uma ficção. "Dizem por aí que o PAC é uma ficção. Não é uma ficção. O Gasene (gasoduto inaugurado) prova isso. É uma obra necessária para o País e para o sul da Bahia".

Dilma destacou programas sociais como o Bolsa Família e disse que durante a crise financeira internacional o governo conseguiu criar novos postos de trabalho. Segundo ela, o aumento da oferta de empregos no Brasil foi o maior ocorrido "no mundo". Depois da solenidade, Dilma desceu do palanque e fez questão de passar pela grade que separava a plateia das autoridades, para dar beijos, ser fotografada e autografar camisetas.

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