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Lula: reunião ministerial amanhã é para cobrar trabalho

São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que a reunião ministerial que convocou para amanhã, no Centro Cultural Banco do Brasil, sede provisória da Presidência da República, em Brasília, tem como objetivo cobrar que os ministros trabalhem até o último minuto de 2010. Lula afirmou que quer evitar o "clima […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que a reunião ministerial que convocou para amanhã, no Centro Cultural Banco do Brasil, sede provisória da Presidência da República, em Brasília, tem como objetivo cobrar que os ministros trabalhem até o último minuto de 2010.

Lula afirmou que quer evitar o "clima de fim de governo", quando eles começam a faltar em dia de expediente, chegar mais tarde e sair mais cedo.

"Não quero que ninguém afrouxe por um minuto sua capacidade de trabalho", disse Lula, após seminário empresarial Brasil - El Salvador na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo. O presidente ressaltou a importância de não deixar obras sem conclusão para o próximo governo. "Nós precisamos trabalhar mais porque temos que entregar tudo que tiver de obras até o fim do nosso mandato", afirmou. Lula alertou que a reunião ministerial terá um tom de aviso aos ministros. "Se a gente deixar, os ministros começam a pensar que estão chegando ao fim do mandato e já não vêm trabalhar na segunda-feira de manhã", exemplificou.

Sobre a participação de ministros na campanha eleitoral, o presidente advertiu: "Quero que as pessoas junto comigo assumam a responsabilidade de dedicar cada minuto e cada hora de sua vida para trabalhar. Nós não vamos pedir para nenhum ministro fazer campanha política. Ministro tem que ser ministro. Se alguém quiser fazer campanha depois do expediente faça, com carro particular. Façam o que quiser, mas quero eles trabalhando". "Foram escolhidos por mim para serem ministros e tem muita coisa para acontecer no Brasil e eu não quero que aconteça o que acontece em fim de governo. Tem gente que para de trabalhar, ministro que não vai mais e o governo não cobra mais. Eu quero cobrar desses companheiros até o último minuto", afirmou.

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