Minha Casa, Minha Vida: Lula quer maior participação de construtoras na faixa para famílias mais pobres (Ricardo Stuckert/PR/13.07.2023)
Agência de notícias
Publicado em 28 de janeiro de 2025 às 15h06.
Última atualização em 28 de janeiro de 2025 às 15h10.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta terça-feira, 28, que grandes construtoras participem mais de projetos do Minha Casa, Minha Vida destinados às famílias mais pobres. A solicitação envolve a adesão a empreendimentos com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que financia moradias para famílias com renda mensal de até R$ 2.600.
Apesar de sinalizarem positivamente, as construtoras apresentaram pedidos específicos ao governo. Entre eles, destacaram a necessidade de ajustes no desenho dos projetos para garantir maior eficiência e redução de custos. Hoje, a participação das grandes empresas nas faixas voltadas às populações mais vulneráveis é limitada, principalmente porque tais empreendimentos são considerados pouco lucrativos em comparação às faixas 2 e 3 do programa.
Durante a reunião, que contou com a presença de representantes do setor privado e ministros como Fernando Haddad (Fazenda) e Jader Filho (Cidades), foram apresentados pleitos que podem facilitar a atuação das construtoras. Entre as sugestões, estão:
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, a colaboração entre o setor privado e o governo será essencial para ajustar o Minha Casa, Minha Vida e torná-lo mais atrativo para as empresas, sem comprometer o foco social.
Na reunião, ficou decidido que será criado um grupo de trabalho envolvendo técnicos do governo, das áreas da Fazenda e das Cidades, e representantes do setor privado. O objetivo é estudar os ajustes necessários no programa habitacional e avaliar a viabilidade dos pedidos apresentados.
De acordo com fontes próximas à reunião, Lula também reforçou a importância de ampliar a faixa de entrada do programa, voltada às famílias mais vulneráveis, para garantir moradia digna a quem mais precisa. Uma nova reunião será agendada nas próximas semanas para discutir os avanços e possíveis mudanças.