Lula: presidente participará de evento em São Paulo para anunciar investimentos em infraestrutura para favelas em 32 municípios de 12 estados. (Reprodução/Instagram)
Repórter especial de Macroeconomia
Publicado em 25 de julho de 2025 às 13h26.
Última atualização em 25 de julho de 2025 às 14h06.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar nesta sexta-feira, 25, que regulará as big techs, mas deu detalhes sobre como será a proposta. Além disso, ele reiterou que o vice-presidente, Geraldo Alckmin, é o responsável por negociar com os Estados Unidos o tarifaço de 50% aos produtos brasileiros, anunciado pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
“O Trump colocou [na carta que enviou ao Brasil] três coisas que não podemos aceitar. Primeiro, Bolsonaro não é problema meu e, sim, da Justiça brasileira. E, segundo, que não aceita regulação das big techs. Vamos fazer regulação. Eles têm que respeitar a legislação brasileira. E terceiro, eles têm superávit com comercial com o Brasil. Eu não só estou negociado como estou colocando meu vice-presidente para ser o negociador”, disse, durante participação em evento em Osasco.
Lula foi à cidade anunciar investimentos de R$ 4,67 bilhões em favelas de 32 municípios de 12 estados, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Lula também criticou Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, sem o citar nominalmente. Segundo o presidente, o parlamentar que está nos Estados Unidos é um traidor da nação e a Câmara dos Deputados precisa tomar alguma atitude em relação a ele.
“Esse cara está traindo a nação. Está traindo o povo brasileiro. Era deputado federal. Vocês, na Câmara, têm que tomar uma atitude. Esse cara se afastou, foi para Estados Unidos e fica pedindo para o Trump salvar o pai dele”, disse.
Segundo ele, os “cidadãos e cidadãs” que usam a camisa da seleção brasileira de futebol e se enrolam na bandeira se dizendo patriotas são, na verdade, traidores.
“Esses mesmos cidadãos e cidadãs que usam a camisa da seleção brasileira e bandeira nacional, se dizendo patriotas, estavam agarrados nas botas do presidente dos Estados Unidos pedindo para ele fazer intervenção no Brasil, em total falta de patriotismo, sem vergonhice, com traição”, disse.