Economia

Lula ataca ONGs que protestam contra usina Belo Monte

Lula reclamou que o País ficou "totalmente proibido" de fazer estudos sobre a viabilidade da usina por mais de 20 anos

Lula disse que o projeto inicial sofreu modificações e que o lago da usina será formado por apenas um terço da área (.)

Lula disse que o projeto inicial sofreu modificações e que o lago da usina será formado por apenas um terço da área (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, a ser construída no Rio Xingu, no Pará, e criticou a vinda de organizações não-governamentais (ONGs) ao Brasil para impedir a realização do leilão e protestar contra o projeto. Ao participar do Congresso Brasileiro do Aço, em São Paulo, Lula reclamou que o País ficou "totalmente proibido" de fazer estudos sobre a viabilidade da usina por mais de 20 anos. "Não era a hidrelétrica não. Era a proibição de fazer estudos", disse.

Lula disse que o projeto inicial sofreu modificações e que o lago da usina será formado por apenas um terço da área projetada anteriormente. Na avaliação do presidente, isso ocorreu para proporcionar proteção ambiental à região. "Ninguém tem mais preocupação para cuidar da Amazônia e dos índios que nós", afirmou, em discurso. O presidente disse que os países a que pertencem as ONGs internacionais já destruíram áreas de proteção ambiental. "Não precisam vir aqui dar palpite nas nossas", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:AmazôniaBelo MonteEnergia elétricaHidrelétricasLuiz Inácio Lula da SilvaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresUsinas

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'