Economia

Lula assina decreto de nomeação de Gabriel Galípolo e novos diretores do Banco Central

Decreto é último passo antes da posse dos dirigentes, marcada para 1º de janeiro, conforme lei de autonomia do BC

Galípolo e os novos diretores assumem os cargos a partir de janeiro (X/ Perfil Lula/Reprodução)

Galípolo e os novos diretores assumem os cargos a partir de janeiro (X/ Perfil Lula/Reprodução)

Publicado em 30 de dezembro de 2024 às 19h07.

Última atualização em 30 de dezembro de 2024 às 19h11.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta segunda-feira, 30, o decreto de nomeação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, substituindo Roberto Campos Neto, cujo mandato se encerra nesta terça-feira, 31.

A assinatura ocorreu durante reunião no Palácio da Alvorada, com a presença de Galípolo e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O documento é o último passo antes da posse dos novos dirigentes, que acontecerá a partir de 1º de janeiro, conforme prevê a lei de autonomia do Banco Central.

Além de Galípolo, o decreto oficializa a nomeação de Nilton David, Izabela Corrêa e Gilneu Vivan como diretores da autarquia. As designações, que serão publicadas no Diário Oficial da União (DOU), reforçam a composição da equipe para os próximos anos.

Nomes na diretoria do banco

Nilton David assumirá a diretoria de Política Monetária, anteriormente ocupada por Galípolo. Já Izabela Corrêa entra na diretoria de Relacionamento e Cidadania e Supervisão de Conduta, substituindo Carolina Barros, enquanto Gilneu Vivan ficará responsável pela diretoria de Regulação, vaga deixada por Otávio Damaso. Todos os novos membros terão mandatos de quatro anos, com possibilidade de recondução.

A posse dos novos dirigentes consolidará a maioria de Lula no Banco Central. Com as novas nomeações, sete dos nove diretores da autarquia serão indicados pelo atual governo. Atualmente, o órgão conta com cinco diretores nomeados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e quatro designados pelo atual chefe do Executivo.

Autonomia do Banco Central

A lei de autonomia do Banco Central, sancionada em 2021, determina que mandatos de dirigentes da instituição sejam escalonados e independentes do ciclo político, fortalecendo a previsibilidade e a continuidade das políticas monetárias. Por isso, Galípolo e os novos diretores assumem os cargos a partir de janeiro, mesmo com as nomeações já concluídas.

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