Economia

Lobão: País está preparado para vazamentos no pré-sal

O ministro de Minas e Energia disseque o Brasil está preparado para enfrentar possíveis casos de vazamento de petróleo na camada pré-sal

14 ministérios devem se reunir para fazer ajustes na elaboração do Plano Nacional de Contingenciamento que, em breve, será adotado no país (Divulgação/Petrobrás)

14 ministérios devem se reunir para fazer ajustes na elaboração do Plano Nacional de Contingenciamento que, em breve, será adotado no país (Divulgação/Petrobrás)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2012 às 10h47.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (17) que o Brasil está preparado para enfrentar possíveis casos de vazamento de petróleo na camada pré-sal ou em outros campos de exploração. No fim da semana, 14 ministérios devem se reunir para fazer ajustes na elaboração do Plano Nacional de Contingenciamento que, em breve, será adotado no país.

“Estamos preparados para enfrentar todas as vicissitudes, que não desejamos que ocorram, mas que possam ocorrer na expansão do pré-sal ou de qualquer outro campo exploratório”, disse ao participar de audiência pública no Senado.

Edison Lobão ressaltou ainda que os recentes vazamentos de petróleo no Campo de Frade (RJ), operado pela Chevron, não apresentaram significância dentro do Plano Nacional de Contingenciamento porque não afetaram a costa brasileira.

“O vazamento no Campo de Frade liberou 2,4 mil barris de petróleo ao longo de dez dias em águas ultraprofundas, sem qualquer ferimento aos operários da sonda ou à costa brasileira”, destacou. O ministro lembrou que no acidente no Campo de Macondo (México), em 2010, houve vazamento de 4,9 milhões de barris de petróleo ao longo de 87 dias. O acidente gerou ainda a morte de 11 funcionários.

No caso dos vazamentos brasileiros, o ministro disse que os órgãos responsáveis agiram rapidamente para garantir a contenção do vazamento e a investigação das causas dos acidentes. “A ausência do plano publicado não impediu que o governo atuasse. Houve uma ação integrada do governo federal”, disse. “Em 2006 a Petrobras já havia elaborado um plano de contingencia da melhor qualidade. Inclusive foi o que ajudou a Chevron”, completou.

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